A experiência do nascimento tem um significado diferente e único para cada bebê. A relação entre o Mapa Astral e essa experiência continua existindo independentemente do tipo de parto ou recepção que o bebê teve ao nascer. O que importa é a configuração simbólica, de acordo com a Astrologia, do céu no momento em que o bebê sai do útero e é dado à luz, isto é, separa-se fisicamente da mãe e sai do estado de imersão no qual vivia.
Esse conteúdo, irá dividir com você, as impressões extraordinárias que essa leitura me trouxe, e trechos do próprio Mapa Astral da Joana.
A proposta me atraiu, justamente por causa do meu racional aflorado. Diante de alguns posicionamentos da pequena frente ao mundo, me perguntava se estava conduzindo da melhor forma para ela, já que para a mãe maluca que vos escreve estava tudo bem.
Sempre senti uma ausência de “simpatia” e “dificuldade de relacionamento” da parte dela, sendo que o modelo a mais de três anos, fruto de uma maternidade em tempo integral, sou eu. Uma pessoa comunicativa e inclinada a relações pessoais intensas e sem prévia avaliação. O pai, também comunicativo e sorridente, por que ela não seria?
Sendo uma menina nada aérea e com muitos pés no chão, a fidelidade, o respeito e a lealdade serão muito importantes para ela ao longo da vida. Ela não deverá ter muitos amigos íntimos, reservando sua intimidade apenas para poucos eleitos e, com os demais, reservando uma amizade leve e desapegada.
Talvez seja um pouco tímida e desconfiada em relação às pessoas que não conhece, tendo certa dificuldade para dar o primeiro passo para se relacionar com elas; mas como é uma menina muito doce e simpática, atrairá naturalmente as pessoas para si.
Descobri então, que não se tratava da minha pequena “bicho do mato” – rótulo nada legal, aplicado pela mãe real, que aprende todos os dias – mas sim de uma criança tímida!
Retroagindo, a Joana bebê era apegada ao extremo, apego justificado por uma maternidade em tempo integral ou amamentação prolongada, nunca visto com olhos gentis, mas sim com olhares e julgamentos que de alguma maneira depreciavam a minha atuação materna, mesmo que por alguns minutos, e apontavam uma carência ou dependência da bebê que parecia não ter saído da barriga.
A conexão entre Joana e sua mãe será, desde o início, muito forte e intensa, como se suas consciências estivessem fundidas.
Também por isso, a Joana pode ter sido um bebê muito apegado à mãe e com uma necessidade grande de contato físico, calor e segurança, apresentando certa resistência a mudanças bruscas de colo ou de ambiente.
O mais interessante é que a autora da leitura do mapa astral da “Tutu”, Fabiana Araujo, não nos conhece pessoalmente e nem tem relações próximas com a família. O mapa completo com seis páginas, retratou desde a gestação, nossas relações e características individuais da pequena. Uma nova janela para me ajudar na educação dela e principalmente na relação familiar.
Eu espero que ajude você a compreender lados de sua filha que ainda não tinha percebido, e principalmente que ajude a ver a enorme beleza que existe dentro dela. (Fabi Araujo Astrologia/2017)
Há 14 anos pesquiso sobre astrologia e leitura de mapa astral, tendo como base os estudos de diversos autores como Liz Greene, Carl G. Jung e Howard Sasportas.
Embora eu seja, em geral, uma pessoa bem cética e racional, sempre me surpreendi especialmente com esse que foi, provavelmente, o primeiro sistema de interpretação da personalidade das pessoas de que se tem notícia: a Astrologia.
Há sete anos, com o nascimento do meu primeiro filho, comecei a estudar as relações entre o mapa astrológico, o nascimento e a primeira infância e fui me especializando nas relações entre a maternidade, o nascimento e a Astrologia.