Grávida pode chorar?
Não necessariamente de alegria ou de tristeza mas grávidas choram! Inclusive podem e devem.
Diante da benção que é gerar uma criança, sentir pode se tornar um pecado social.
Acima de tudo esse conteúdo retrata dores e amores pessoais.
Essa ação vai fazer o papel de descompressão diante da dificuldade de verbalização, e também será mais uma página do meu diário pessoal.
Sempre que se sentir sozinha na jornada materna, olhe a sua volta, e busque ajuda profissional.
Constantemente arriscamos compartilhar as dificuldades com quem amamos por proximidade e liberdade. Nem sempre essas pessoas, que geralmente nos amam também estão preparadas para acolher/resolver.
Eu, mãe da Joana e agora da Bebê Gergelim, chorei por questões de saúde e emocionais durante esses 30 meses de gestação!
…”tá quase meu Deus!”
ATENÇÃO ESSE É UM ARTIGO PESSOAL E ESPONTÂNEO, NADA SUBSTITUI A OPINIÃO DE UM PROFISSIONAL GRADUADO!
Uma vez que você não se preocupe com as mudanças, físicas, econômicas, da rotina, sociais e outras, só vai chorar de alegria!
Por isso saiba que o choro é incontrolável e inevitável durante a gestação.
Visto que você entendeu que todo mundo chora, inclusive grávidas, vamos a culpabilidade!
Prestar-se para o ato de gerar um filho somos capazes, só por isso temos que aguentar a gravidez e não chorar? …ou melhor não sentir?
É! …a primeira mudança social é o impacto do julgamento em nossas vidas femininas.
O que antes passava batido, a partir do “gergelim” se torna uma avalanche que nos lança em um buraco sombrio.
Evidenciar tecnicamente as razões das lágrimas não é o intuito desse conteúdo.
Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), alerta que o bebê é capaz de sentir, interpretar e registrar todas as emoções da mãe durante a gravidez. Justamente por isso, é fundamental controlar a ansiedade durante a gestação. www.sbie.com.br
Quando você está triste ou nervosa, libera hormônios que aumentam seu ritmo cardíaco. Isso é transmitido para o bebê e pode também alterar a pressão arterial do seu filho. www.paisefilhos.uol.com.br
E uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia-Irvine, nos Estados Unidos, descobriu que o bebê pode receber sinais químicos relacionados à saúde mental da gestante. Então, se a gestante está deprimida, isto pode influenciar a maneira como o bebê se desenvolve após o nascimento. www.bebemamae.com
Em uma busca rápida no Google, encontrei apenas afirmativas e incertezas sobre os efeitos da tristeza e das lagrimas no bebê que está na barriga.
Quer dizer que a gente sente, o bebê sente e isso faz mau para ele se estivermos tristes? #culpa
…é por isso que vou compartilhar com você ações que estão me ajudando a lidar com as minhas angustia durante a gestação!
De acordo com as minhas necessidades físicas e emocionais de mãe de segunda viagem, busquei profissionais.
Eventualmente arrisco buscar acolhimento dentro de casa, sem sucesso.
Grupos de apoio são conduzidos por profissionais capacitados e instruídos para acolher e direcionar.
Sugestão da Rede Campinas Com Crianças:
De acordo com o meu reflexo no espelho, a partir do segundo trimestre de gestação eu já não me reconhecia mais!
“Está grávida? Pode chorar! …era o que eu queria ouvir naquele momento.
Uma vez que eu tinha encontrado a SOLUÇÃO PARA AS DORES MATERNAS, e estava perdendo os músculos conquistados, eu chorei!
Apesar das lágrimas e da tristeza me concentrei em como poderia administrar essa fase.
Caminhadas diárias de 20 min. funcionam.
Tentei manter uma rotina de treino que confesso não ter me agradado por causa de algumas limitações justamente por causa da gravidez.
Em virtude de objetivos estéticos recorri a Patricia antes da gestação!
Através do método Renata França executado com maestria por essa profissional, ganhei músculos mais aparentes e redução significativa de medidas.
Logo que descobri a gravidez, mudamos o protocolo e as massagens ganharam objetivos relaxantes, e de prevenção dos inchaços através da drenagem linfática.
Por mais que eu estivesse resgatando a minha segurança e feliz, outros desafios da gravidez apareceram!
Limitamos as massagens ao rosto: MIRACLE FACE
…maravilhosa! No meu nariz que já se mostra mais largo, esse método faz uma grande diferença.
Agora sim a grávida pode chorar!
Até para essa doença horrível que acomete na maioria das vezes gestantes, encontrei solução, mas eu chorei!
Ainda que feliz com o desenvolvimento maravilhoso da bebê gergelim, e da alegria da filha mais velha com a chegada a irmã, a pitiríase me tirou do eixo.
Coceiras intensas durante o banho e durante a noite, manchas que tomaram conta da minha barriga deixando a aparência horrível, sensibilidade ao toque e incerteza sobre o diagnóstico, me acompanharam por seis longas semanas do segundo trimestre de gestação.
Visto que esta situação estava insuportável, decidi ir no Hospital Maternidade de Campinas no plantão.
O antedimento da Dra. Nina Carla C. Carrico Bleinroth minha Ginecologista Obstetra, me tranquilizou, não por que conclui, mas sim por que abriu uma investigação.
Exames e direcionamento para um especialista dermatologista aconteceu! Encontrei a Dra. Pietra Martini que atende na Clínica Primera em Campinas.
Então, após o exame de sangue ter eliminado algumas suspeitas, a especialista dermatologista concluiu ser Pitiríase Rósea.
A pitiríase rósea é uma doença cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas rosadas ou brancas pelo corpo.
Essas lesões são autolimitadas, sucessivas, progressivas, mas há formas de regressão e também de cura. minhavida.com.br
Já que chegamos ao nome e ao sobrenome da doença eruptiva benigna , caminhamos para o alivio do desconforto:
Ainda que essas ações aliviassem os sintomas a doença não regredia! Bonifico duas ações que contribuíram com a regressão:
*produto indicado para todos os tipos de pele sem restrição;
**somente com prescrição/aprovação médica
Mediante o exposto, foquei também nos cuidados com os dentes, sangramento na gengiva durante a gestação é coisa séria!
Enfim, conclui que SIM, grávidas podem chorar, sem culpa e sem vergonha!