Escola Infantil em Campinas – Sinceramente, não sei se esse conteúdo ficará coerente ou excelente. Trata-se de um assunto recente, que me envolve há mais de quatro anos! Criação com apego por aqui, por muito pouco não ultrapassou a linha da sanidade.
Quando decidi colocar a minha filha na escola?
Quando fiquei grávida, tinha uma posição razoável em uma instituição financeira, e um plano de carreira maravilhoso em andamento.
Sou filha de funcionária publica, que trabalhou uma vida inteira, e se posicionava incisivamente sobre estabilidade profissional e carteira assinada – com certeza interferiu positivamente nas minhas escolhas e decisões, até que a Joana nasceu.
Enquanto ela estava na minha barriga, eu assumi a posição de “mãe moderna” com ambições relacionadas a cargo: um salto, terninho e barrigão fizeram parte da minha vida, e a garantia da longa licença maternidade somada as férias acumuladas me deixavam certa de que retornaria para o mundo corporativo. Caiu tudo por terra!
Todo planejamento perdeu o sentido quando peguei minha filha nos braços e percebi que ela dependia de mim para se desenvolver. Eu encarei as dores da amamentação e do puerpério, ciente de que tudo era para ela e por ela! …captar investimentos e vender seguros não estavam mais nos planos.
Depois do desligue, lagrimas e dúvidas, resolvi viver a “maternidade moderna” de fato, fora de casa! Eu sempre fui muito ativa, em pouco tempo estava no carro com a pequenina, buscando viver experiências e encontrar lugares que nos recebessem bem, com o mínimo de estrutura, foi quando o Campinas Com Crianças me encontrou.
A perda da identidade me apresentou novas possibilidades, mãe da Joana virou coluna na rede, e profissão!
A agenda profissional apareceu, demandas comerciais também, BLOG é negócio! …o primeiro contrato de parceria que fechei, estava com a minha filha no peito, e me orgulho disso! Mas eu estava precisando de um tempo para fazer o negócio acontecer, foi quando decidi buscar uma escola próxima do escritório e da minha casa, sem sucesso!
Minha filha estava com quase dois anos, ainda nas fraldas e peito, a escola aceitava apenas crianças desfraldadas, desisti.
As necessidades dos filhos se sobrepõe ás necessidades da mãe, geralmente é assim, principalmente nos primeiros meses.
Por aqui isso se entendeu um pouquinho, até hoje coloco a minha filha em primeiro lugar e equilibro os pratos, faço as unhas para me lembrar que ainda sou mulher além de mãe, mas eu sou feliz assim. Quando a escola que procurei destacou a questão das fraldas, senti que não existia uma atenção individual para com os alunos, e isso não atendia as minha expectativas.
Depois de refletir sozinha e combater “pitacos” sociais e familiares, entendi que era eu quem queria assumir esses primeiros anos e os processos de desenvolvimento da minha filha.
Comi banana algumas vezes, e atrasei algumas contas, não existe “profissional de alta performance” que dê conta das demandas maternas em tempo integral, e ainda sim conquiste fortuna. Talvez exista, mas não foi o meu caso.
O tempo passou, encontrei alternativas interessantes para socializar a baixinha distante das salas de aula, só por isso afirmo que o apego por aqui não foi doentio.
Eu entendia as necessidades dela, e também a importância de conviver com outras crianças e pessoas longe de mim, mas a sociedade começou a cobrar! A amamentação se estendeu até dois anos e oito meses, logo em seguida ela desfraldou, tudo conduzido por mim e pelo pai coruja presente.
Era uma meta pessoal, ainda assim eu não estava pronta, mesmo observando sinais de que a pequena brincante precisava de uma rotina escolar e amigos da mesma idade, eu não estava confortável com o assunto.
No elevador, no restaurante e na pracinha, a pergunta era: – Onde ela estuda?
…a resposta era sempre a mesma, seguida de outras perguntas e explicações que invadiam a minha alma e sentimentos pessoais.
_Joana não vai para a escola, por que eu decidi assumir a educação dela e os processos de desenvolvimento nesses primeiros anos, sem interferência constante de terceiros, mesmo profissionais, …e blá, blá, blá incontáveis vezes.
Chegou um momento que cansei de me explicar, e depois de visitar incontáveis escolas para sentir algo diferente que me encorajasse a coloca-la, assumi a resposta: -Ela só irá para a escola quando a lei me obrigar! (seguida de um sorriso)
Agora em 2018, ela com pouco mais que 4 (quatro) anos, sua vida acadêmica começou! Escolhi uma escola, junto com o papai próxima das nossas agendas e rotinas profissionais. Precisei de uma “marca” e estrutura para compartilhar a “educação” da minha filha. (quem educa é família! …vou entrar nesse assunto um dia.)
Afirmava que ela ficaria na escola em período integral, isso para que eu pudesse me dedicar aos negócios da família, é obvio que isso não aconteceu, eu ainda quero administrar a principal refeição do dia, o almoço. Também pesei a localização da escola, que favorece minha presença rápida diante de qualquer acontecimento.
Eu chorei! …um novo parto para a mãe que vos escreve! Ela estava pronta, ansiosa e feliz com a rotina e atividades propostas, nenhuma lágrima, nenhuma dificuldade com adaptação e um: – Vai embora mamãe.
Eu fui acolhida por todos, compreendida por muitos e lançada ao novo mundo das “mães modernas”, aquelas que levam os filhos para a escola, fazem a lancheira e atualizam a agenda! “Tô” me adaptando ainda!