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Giz De Cera – Tudo o que você precisa saber

Arquivo mãe da Joana

Antes da maternidade eu jamais me interessaria por esse assunto. Mas nos últimos tempos tem me parecido tão interessante. Nesse artigo você vai saber qual a relevância desse item na vida dos seus filhos, história, reciclagem caseira e como uma ONG muda a vida de crianças doentes com reciclagem de Giz de Cera.

  • Expressão
  • Conhecimento das Cores
  • Coordenação
  • Aperfeiçoamento das capacidades motoras
  • Concentração
  • Limites
  • Paciência

…tudo isso pode ser observado e é desenvolvido quando uma criança colore. Longe de mim ter base pedagógica para escrever tudo isso para você, mas a partir de uma atividade doméstica sugerida por uma página da Facebook, e a execução dela com a minha filha de quase 3 anos, resolvi levantar pesquisa e dividir com você que me acompanha por aqui e por aí, sobre a importância do Giz de Cera no desenvolvimento das crianças e outras “coisitas” bem legais.

Você vai se surpreender!

Se você for como eu, inclinada a arte de colorir, mas limitada ao lápis de cor e as canetinhas, principalmente por garantirem traços mais bonitos e vibrantes, com certeza vai fazer “ECA” ou já fez para o Giz de Cera. Se não fez é por que acredita que a ferramenta artística é mais segura para o seu bebe e para as paredes da sua casa. Escrevendo sobre segurança, dois itens muito legais que encontrei nessa jornada materna para bebês com relação a Giz de Cera foram: Meu 1º Giz da marca ACRILEX e o Giz de Cera de Abelha Apiscor feito à base de resinas naturais.

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Vou justificar a importância desse item tão especial para o seu filho. Na pedagogia Waldorf ensina-se a desenhar superfícies e nunca o contorno. Basicamente porque o que vemos no mundo não são contornos, e sim espaços preenchidos por cor. Essa pedagogia não costuma adiantar as coisas, e faze-la desenhar contornos seria forçar o desenvolvimento intelectual precoce, já que contorno sem cores é uma abstração que não corresponde com a realidade percebida pela visão. Faz sentido não faz?

…para mim fez, e tem mais!

A textura do material é completamente diferente. No caso do lápis de cor entra-se em contato com um toco fino de madeira, envolvendo a grafite colorida que misteriosamente foi parar lá dentro. No caso da caneta hidrográfica, o contato é com um pedaço de plástico artificial, uniforme e de cheiro desagradável. No caso do giz de cera, a criança sente um material muito menos artificial.

Um lápis também permite bem menos nuances de cor, e praticamente nenhuma na grossura do traço, que alias é uniforme nas canetas hidrográficas.

De acordo com a legislação vigente (Inmetro), a faixa etária indicada para que os pequenos comecem a utilizar esses materiais é a partir de 3 anos. Antes dessa idade podem ser acompanhados por um adulto. Isso é excelente já que crianças gostam e necessitam de experiências sensíveis, que causem admiração, tanto para si, quanto provocar essas reações nos outros.

Os antigos gregos, romanos e egípcios, por exemplo, costumavam misturar pigmentos à cera de abelha para usá-la na criação de pinturas — no que se conhece como “técnica encáustica” — por volta do ano 3000 a.C.

Os gizes com formato alongado semelhantes aos atuais surgiram na Europa no século 16 e eram feitos a partir de um pó contendo pigmento misturado a uma base derivada da celulose. Hoje eles são conhecidos pelo nome de “pastel seco”, e existem registros de que Leonardo da Vinci e Michelangelo chegaram a empregar esse material em alguns trabalhos. E foi por volta dessa época que a palavra crayon apareceu na França, para designar esses “lápis de giz”.

Mas foi entre final dos anos 1890 e início dos 1900 que os primos Harold Smith e Edward Binney começaram a desenvolver várias linhas de produtos para serem usados por crianças e em colégios.

Em 1903, a dupla desenvolveu o giz de cera a partir de uma mistura atóxica a base de parafina e pigmentos. A novidade foi batizada com o nome de “Crayola”, que representa a junção das palavras craie e ola — ou, do francês, giz e oleaginoso, respectivamente —, além de também ser inspirado na palavra “crayon”, que designava os pastéis secos usados pelos artistas no passado. Essa marca famosa, está ligada e correlacionada a história do Giz de Cera, mas hoje temos várias possibilidades no mercado inclusive com preços mais interessantes.

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Por aqui em cada restaurante, evento ou aniversários que vamos o Giz de Cera é presente para a Joana e usamos muito! …dica para estabelecimentos comerciais que querem agradar seus “clientinhos”,  papais e principalmente as mamães, um giz de cera e figuras para colorir fazem toda a diferença no atendimento.

Os convencionais quebram com facilidade e os pedacinhos enchem o fundo da caixa de arte, recentemente uma amiga me marcou em um vídeo viral no Facebook mostrando como reciclar os assessórios de desenvolvimento infantil, imediatamente testei e deu certo, exceto pela pecinha, eu, que executou a ação e usou uma forma de “silicone” que não suportou a temperatura do forno, por isso certifique-se se a forma é ideal para a ação.

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Reciclagem de Giz de Cera – Forno Convencional e Micro-ondas

  • Reúna todos os pedaços que não são mais utilizados. Remova rótulos e possíveis adesivos. Separe-os por grupos de cores, por exemplo: laranja/amarelo/vermelho e azul/verde/branco.
  • Coloque em um recipiente ou saquinho de pano e deixe-os em pedaços menores. Você pode utilizar um pilão ou um martelinho de cozinha.
  • Coloque-os nas forminhas de silicone e leve ao forno ou micro-ondas. FORNO: Pré-aqueça o forno por 5 minutos em 200°C. O tempo médio é de 10 minutos, mas pode variar de acordo com o forno, tamanho e qualidade do giz de cera.
    Para um efeito de cores degrade, misture levemente o conteúdo quando ainda estiver quente.
    MICRO-ONDAS: Utilize um recipiente adequado para micro-ondas e ligue por 4 minuto em potência alta. Retire com cuidado e mexa com um palito de madeira. Se o giz não estiver completamente derretido coloque no micro-ondas por mais 2 minutos.
  • Depois de derretido o giz demora um tempo para esfriar e endurecer, esse tempo pode variar de acordo com o tamanho do recipiente e clima. Deixar esfriar naturalmente, garante mais resistência ao novo giz, demora em torno de uma hora. Eu ansiosa pelo resultado coloquei na geladeira por quinze minutos e deu certo.

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Existe uma ONG que recicla Giz de Cera e doa para crianças carentes e doentes, essa também é uma pratica comum em escolas, executada por pedagogos (as) conscientes. Vou contar um pouco dessa história sobre a ONG The Crayon Initiative para você.

Bryan Ware teve uma ideia simples e ecológica para alegrar a vida de crianças hospitalizadas. Depois de descobrir que é jogado fora o giz de cera oferecido para crianças desenharem nos restaurantes, Byan Ware decidiu fundar uma ONG para reaproveitar o lápis de colorir. Primeiro, Ware recolhe lápis velhos de restaurantes, escolas e conhecidos.

Depois separa por cor, derrete a cera e molda a cera derretida em novos lápis de colorir.

Quando tudo está pronto, a ONG coloca o giz de cera em caixas e os entrega às crianças de todas as idades que estão no hospital por qualquer motivo. A Iniciativa da Crayon já doou mais de 2.000 caixas de lápis de colorir para hospitais infantis. (2015 – sonoticiaboa.com.br)

Com amor Mãe da Joana.

Fonte:

https://brinquedoswaldorf.wordpress.com/2014/03/21/a-importancia-do-giz-de-cera/