Em primeiro lugar, destaco que de acordo com o teste de gravidez de farmácia estou na terceira ou quarta semana de gestação, ou seja, um bebê gergelim, palavras do BabyCenter, o oráculo das gestantes.
Eventualmente irei desabafar sobre possíveis enjoos que eu realmente espero não reviver como na primeira vez. Bem como esse desconforto, não poder dormir de bruços também vai tirar o meu humor.
Mas independente dos desconfortos que eu já espero sem dramatizar, e sinceramente até sorrindo ao escrever, ter dois filhos provoca em mim sentimentos bem diferentes.
Apesar de não planejar, eu e o papai da Joana não descartávamos a possibilidade de outro filho ou filha.
Aí o “bebê gergelim” foi descoberto através de um teste de farmácia, isso porque os laboratórios não atendem mais os convênios sem pedido médico para execução do Beta HCG.
De acordo com a comunicação interna familiar, não postergamos a comunicação.
Nos reunimos no banheiro, nós três, e aguardamos os minutinhos até o resultado. Eu sorri, ganhei um beijo apaixonado do pai da Joana e a pequenina chorou!
Pouco depois das lágrimas “Tutu” estava pronta para me ouvir!
Por vezes ela se posicionou negativa a possibilidade de uma segunda gestação, e durante a descoberta repetiu várias vezes:
-Eu não quero um irmão!
Enquanto ela respirava eu perguntei o motivo dessa decisão que não dependia só dela!
Ela me explicou que não queria dividir as coisas dela, e ao invés de olhar para os brinquedos, olhou para mim e para o pai! Explicamos que isso só aconteceria se ela se sentisse confortável.
Ela vai se sentir confortável para dividir tudo diante do amor enorme que está para conhecer!
Mãe da Joana e do *Gergelim
*minha filha Joana (5 anos) foi chamada de ervilha por meses até definirmos o nome, agora não será diferente.