Você está amamentando e escutou: beba cerveja preta que a produção de leite aumenta?
Sabia que esse é um dos mitos mais perigosos para a saúde?
Todo mundo sabe que a descida do leite é estimulada especialmente por dois fatores: o estímulo de sucção da criança (e não do equipamento que tira leite) e as condições psicológicas da mãe.
Entendemos por uma boa condição psíquica, neste contexto, quando a mulher que amamenta está tranquila. Quando há preocupação e estresse, o leite pode parar de ser produzido.
Seguindo esta linha de raciocínio, antigamente a mulher que estava com dificuldades na amamentação, tomava uma cervejinha, relaxava, e o leite descia! Dai criou-se o mito: cerveja escura aumenta a produção de leite!
O álcool não é tolerado nesta fase, e a Organização Mundial de Saúde preconiza: não pode nem um golinho! Dependendo da concentração alcoólica no leite, o bebê pode evitar as mamadas, pois o sabor do leite materno é modificado de acordo com a alimentação da mãe.
Mas o que comer enquanto estou amamentando?
A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação variada, onde alimentos como pães, cereais, frutas, legumes, verduras, carnes, leites e seus derivados, devem estar contidos na rotina alimentar.
Além do álcool, não se deve consumir mais que 5 xícaras de café por dia, pois pode deixar seu bebê irritado, com insônia e até cólicas.
Alguns alimentos (café, refrigerante, chocolate, feijões, laticínios, brócolis, couve flor, ovo…), ao consumí-los, é importante que se observe as reações do bebê, tais como: cólicas, irritação, vermelhidão na pele, vômitos, diarreia, etc… Isso porque o organismo do bebê é muito novinho, e determinados compostos dos alimentos podem irritar a mucosa intestinal, podendo ocasionar cólicas e até alergia alimentar.
Isso não quer dizer que você precisa evitar estes alimentos. Fique apenas esperta. Deu alguma reação diferente? Aí pode-se estudar a redução ou retirada deste alimento (ou grupo alimentar) – procure um especialista para fazer isso sem penalizar sua nutrição.
Quer uma dica? Anote o consumo deste alimentos, e as possíveis reações de seu bebê. Fica mais fácil “rastrear” o culpado.
Para finalizar, lembre-se que a estapa da amamentação exige, assim como na gestação, uma alimentação adequada qualitativamente e nutricionalmente. O organismo materno está gastando muita energia para produzir o leite, além disso, a dieta da mãe influencia no sabor e aroma do leite!
Portanto, a criança já começa a identificar os alimentos nesta época, e se receber uma oferta variada e adequada, a chance de ele ser “bom de garfo” durante a alimentação complementar é muito grande!
Ah! Não faça dietas para redução de peso, sem a devida orientação e supervisão de um nutricionista, ok?