A Fisioterapia respiratória é uma boa escolha quando os bebés e crianças não conseguem liberar aquela expectoração que se vai acumulando no peitinho deles. Deste modo evita-se o uso abusivo de antibióticos que levam ao aparecimento de numerosas resistências bacterianas que tem crescido muito nestes últimos anos.
As patologias do sistema respiratório são muito comuns principalmente nessa época do ano. Dentre as mais comuns estão as Bronquites, Asma, Pneumonia e Broncopneumonia, todas essas causam inflamação das vias aéreas e alteração no fluxo respiratório, aumento da produção de muco, obstrução dos brônquios, levando o aparecimento de falta de ar, tosse e chiados.
As doenças respiratórias variam de leves, como um resfriado comum, até as mais potencialmente que podem levar a casos mais graves como pneumonia bacteriana e embolia pulmonar. O tratamento depende do tipo da patologia, da gravidade e estado geral do paciente e consistem em medicamentos, ventilação e fisioterapia.
A Fisioterapia Respiratória tem o objetivo de limpar a secreção e promover a reexpansão pulmonar através de técnicas não invasivas e assim melhorar do transporte de oxigênio, contribuindo para prevenir, reverter ou minimizar disfunções, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida.
O fisioterapeuta atua nos diversos níveis, desde o atendimento aos pacientes em estado mais graves que estão hospitalizados até disfunções respiratórias menos graves no consultório. As técnicas estão sendo cada vez mais utilizada para tratamento de crianças com doenças respiratórias como a bronquiolite e pneumonia, essas doenças são responsáveis por um acúmulo de secreções bronquiais, sendo necessário recorrer a intervenção da fisioterapia respiratória.
Essa crescente incidência das enfermidades respiratórias, esta ligada aos fatores ambientais, como poluição e falta de chuva, hábitos de vida e evolução de germe que causam a infecção pulmonar.
Antes de começar a sessão temos que observar alguns aspectos:
– verificar a temperatura da criança;
– dar um intervalo de uma hora após a mamada ou alimentação;
– escutar para verificar aonde esta a secreção;
– posicionar a criança de forma correta para evitar refluxo.
Após a avaliação inicial realizada com estetoscópio a fisioterapeuta avalia qual a técnica apropriada para o tratamento:
Para a higiene brônquica utilizamos técnicas para auxiliar a mobilização e eliminação da secreção melhorando as trocas gasosas e evitando as complicações de um quadro de pneumopatia previamente instalada. Essas técnicas são as percussão torácica, tapotagem, vibração entre outras, lembrando que é necessário promover a tosse (sendo ela assistida, dirigida ou induzida) na criança, porque é através deste fluxo expiratório com velocidade alta que as secreções caminham na via aérea até chegarem na cavidade oral para serem removidas ou expectoradas.
As técnicas de reexpansão pulmonar são as vibro compressão, drenagem postural e exercícios repiratórios como: encher bola de bexiga, assoprar velas, fazer bolinha de sabão- todas essas alteram o fluxo aéreo.
Essas técnicas não são utilizadas de maneira isolada, mas sim associadas não só entre si, como também a outras modalidades dentro da fisioterapia respiratória.
A fisioterapia tem sido bastante utilizada como um complemento as terapias medicamentosas e inalatórias com excelentes resultados.