Muito se discute a respeito da necessidade de ingressar crianças desde cedo em escolas de idiomas. A pressão pelo início da aprendizagem de uma língua estrangeira (inglês é a mais procurada) acontece, principalmente, por vivermos em uma sociedade globalizada, a qual nos coloca em contato constante com diferentes culturas e línguas através de diversos meios de comunicação e tecnologias.
Aliado a esse fator, há a ideia de que crianças aprendem línguas mais facilmente e, por isso, “quanto mais cedo, melhor”. A ideia não é de todo errada: crianças são espontâneas, curiosas e desinibidas, o que as favorecem no que se refere à aprendizagem. Crianças não possuem vícios de linguagem, escutam e reproduzem com perfeição e, durante os anos que precedem a alfabetização, são capazes de utilizar a compreensão auditiva para desenvolver a pronúncia e torná-la altamente fiel à realidade.
O processo também ajuda a desenvolver outras áreas da criança, como a criatividade e o raciocínio, além de melhorar a concentração e as habilidades de memória. Estudos apontam que aprender um segundo idioma faz com que as crianças tenham mais facilidade em aprender outros idiomas, pois o cérebro já conheceu outras possibilidades de estruturar frases além da língua materna.
Por outro lado, a aprendizagem de um segundo idioma depende de outros fatores importantes, como: tempo de exposição à segunda língua; qualidade do ensino; adequação dos objetivos ao contexto de ensino; habilidade e conhecimento do professor etc. Além disso, estudiosos da área afirmam que o ensino de um segundo idioma deve promover, além do desenvolvimento linguístico, o desenvolvimento intelectual, físico, emocional e sociocultural da criança.
No quadro atual, em que escolas regulares (públicas e particulares) oferecem um ensino ineficiente do segundo idioma, a escolha por uma escola de idiomas se torna fundamental ao desenvolvimento da criança.
Isabella Longato
Coordenadora Pedagógica – Rede Wizard Campinas
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