Produtos químicos podem causar irritação, queimaduras e até intoxicação. A teoria do medo não é a comunicação preferida da rede, mas como mãe preocupada e curiosa que realiza o desejo da filha acompanhei a execução da atividade e busquei informações sobre o slime.
Dias atrás, eu Natália Piassentini, gravei um vídeo da minha pequena Maria produzindo essa tal massinha colorida com aspecto gosmento chamada Slime. A repercussão foi gigantesca, mas uma mensagem entre várias me chamou atenção:
Confesso que já tinha ouvido falar sobre esse ingrediente utilizado, mas nunca pesquisei sobre. Primeira falha materna: jamais deixe seu filho brincar com produtos sem pesquisar sobre ele. Não vou justificar esse erro, mas essa febre de experimentos entre os youtubers e nossos pequenos expectadores é nova pra gente, tudo muito novo, e por isso, de olhos bem abertos e principalmente, no que eles assistem, desconfiem de tudo!
Brincadeiras arriscadas, mas muito divertidas fazem parte do mundo infantil de descobertas desde que o mundo é mundo. Na minha infância, colocar fogo no bombril era aventura, permitido e até proposto pelos pais que viam na proposta muita diversão, hoje em dia, elas são mais sutis, no entanto não dá pra ser negligente.
Fiz uma pesquisa rápida e não encontrei tantas informações sobre os riscos do produto quanto as receitas, um mar de possibilidades. Pesquisei todas. Todas com produtos químicos, a não ser aquelas comestíveis e etc…
“São praticamente a mesma coisa, se você não sabe o que é ácido bórico (pó branco), talvez já tenha ouvido falar de água boricada ou até mesmo já tenha a utilizado, mas cuidado, ácido bórico ou seus sais, conhecidos como borado de sódio e borato de cálcio, são comumente usados como antissépticos, inseticidas e como retardante de chamas. Eles possuem fracas ações bacteriostática e fungicida.” Fonte Ecycle
Em baixas doses, o ácido bórico costuma não oferecer risco à saúde. Ele é encontrado em esmaltes, cremes, pomadas, tintas, pesticidas e até produtos para matar barata. O boro é um elemento encontrado naturalmente na nossa alimentação e necessário para um bom funcionamento do nosso organismo, contudo, em doses altas, pode causar problemas principalmente oculares, vômitos, febre, diarreia, descamação da pele, queda da pressão arterial e até a morte.
O ponto principal dessa comunicação é a informação. Executar a atividade ou não é uma opção individual, mas estar ciente dos riscos nos coloca atentos, e nos ajuda a buscar alternativas menos arriscadas.
“O Slime surgiu na década de 80 como um brinquedo que buscava fazer referência a um fantasma que tinha aspecto verde e gelatinoso do filme Ghostbuster (Caça-Fantasmas). O personagem também se chama Slime.”
Dermatologistas e professores de química falam sobre borax, cola e outros produtos AQUI.
Geleca de amido de milho, com talco, comestível, entre outras você pode conferir AQUI. No entanto, pesquisem os produtos antes, todo cuidado é pouco!
Verifique a certificação dos materiais utilizados e procedência, comprar em papelarias que comercializam material escolar é mais seguro, uma vez que alguns dos itens já fazem parte do cotidiano das crianças.
Endereços com variedade de produtos, também podem conter alternativas não toxicas e de acordo com a faixa etária do seu filho.
Encontramos em uma papelaria chamada Centerpel uma Massinha de E.V.A, flexível, fácil de usar, que não mancha e não é tóxica. Também estamos testando o desenvolvimento do Slime com utilização de luvas …
Compartilhamos com vocês, em breve, o resultado!
Com amor, mãe da Giu e da Maria