Onde ter o bebê? Hospital ou maternidade?

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Onde ter o bebê? Hospital ou maternidade?

Maternidade de Campinas Foto por Kadrizi Clepaldi

Sabemos que a chegada de um bebê é um momento que exige cuidado e programação. Buscar lugares que atendam as necessidades gerais do recém nascido, da mãe, e da família, para o nascimento devem ser primordial na gestação.

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Quais as preocupações da mãe neste momento? Hotelaria? Enfermaria? UTI?

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Confesso que não pensei em nada disso nas minhas duas primeiras gestações, só sábia que meu médico atendia em um determinado hospital e então seria lá mesmo que eu iria ter meus bebês. E assim foi.

Porém, no segundo parto, minha filha precisou de UTI Neo, nasceu abaixo do peso e estatura pra idade gestacional e não me deixaram ficar com ela no quarto. E por mais que não tivesse feito planos para aquele momento, a gente espera que o bebê esteja conosco o tempo todo, mas não aconteceu. E isso me deixou muito assustada e digo mais, traumatizada.

Levei tempo pra entender e absorver tudo que aconteceu. Passei três dias no hospital sozinha no quarto, ao todo ficamos 5, porém nos outros dois dias ficamos na ala pediatrica com a bebê, mas nesse tempo todo ninguém me falou nada sobre o que poderia ter acontecido, até então, exames todos normais, e tive que lidar um um setor, que no meu ponto de vista, totalmente despreparado para cuidar de famílias nessas ocasiões.

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Se informar é tudo!

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Havia horários para ver o bebê, mas ninguém me falou, ninguém me explicou como funcionava, como eu poderia saber? E se ele estivesse esgoelando de fome, as enfermeiras não avisavam e nem me chamavam. Ofereceram fórmula para alimentação da minha filha sem meu consentimento. Mas não vou entrar no mérito da alimentação do bebê neste momento, porém, não incentivaram o aleitamento materno e eu estava com os seios explodindo de leite, além de toda preparação que fiz com cursos para amamentar.

Enfim, foram dias terríveis que deixaram marcas para toda nossa vida.

Entendo que as expectativas de cada pessoa varia com suas vivências, umas vão amar o local que você detestou e vice-versa, mas agora, grávida da minha terceira filha, eu prometi pra mim mesma que iria conhecer a fundo as instalações, programas de parto e tudo que envolve o nascimento do bebê. E assim eu fiz.

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Maternidade ou hospital?

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Maria Clara, nasceu com 40cm – 1.960kg e com 39 semanas – foi considerada a termo e precisou de UTI apenas para ganhar peso (proibido CopyRight desta imagem)

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“Uma dúvida que pode surgir neste momento é se seria mais aconselhável escolher uma instituição onde exista apenas a maternidade, sem que haja um hospital funcionando no mesmo prédio.

Segundo os especialistas, essa característica não é determinante, mas deve-se observar se há o cuidado para prevenir o contágio de doenças infecciosas nos locais mistos.

No mínimo, a maternidade deve estar instalada em um andar diferente das outras especialidades. Além disso, é importante que a unidade esteja preparada para o caso de emergências com o bebê e com a mãe.”

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Como escolher?

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A princípio:

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  • Onde atende meu convênio? Dos três hospitais maternidades que consultei atualmente, utilizei os serviços de todos, pois passei muito mal no inicio da gestação com hiperemese, e dos três, dois foram excluídos imediatamente da minha lista. A maneira como me trataram no pronto atendimento, já me disse muito sobre a maneira que seria tratada na hora do parto.
  • O local possuí UCI, UTI? Por mais que pensamos que nunca vamos precisar, é sempre bom se precaver.
  • UTI para mãe? Eu confesso que nunca tinha ouvido falar sobre essa possibilidade, e acredite, foi um fator importante para minha decisão.
  • O local possui selo de qualidade? “Existem alguns selos conquistados pelas instituições que asseguram a excelência do atendimento? Isso se dá por um processo chamado “acreditação”. Esse diferencial pode ser um critério de desempate na hora de decidir onde ter o bebê. A exigência mínima para o funcionamento de um hospital é ter a licença concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Porém, tanto no serviço público como no setor privado, os hospitais podem se submeter a processos de acreditação por órgãos especializados, que garantem a certificação de qualidade.”
  • Equipe médica e estrutura: o local precisa contar com uma boa equipe de profissionais, além de alas para UTI, UCI e UTI Neo Natal.
  • Serviços oferecidos: UTI, Banco de leite, teste do pézinho, cartório para registro do bebê, teste da orelhinha, cardiotocografia, orientação social, curso para gestante, são alguns dos itens que precisamos avaliar.
  • Indicações: Como já disse anteriormente, cada pessoa tem suas expectativas baseadas em suas experiências, e nem sempre o que aconteceu com uma, acontece com a outra, porém, é sempre bom buscarmos vivências de outras mães sobre o local.

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A minha escolha:

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Um hospital com maternidade que atenda meu convênio, que não reprovou nas minhas vivências do inicio da gestação com a hiperemese, onde minha GO atende, inclusive pronto-socorro, acomodações conjuntas (mãe e filho ficam juntos o tempo todo, inclusive nos exames) e com UTI para mãe e bebê.

Frente a esse cenário, a minha escolha é o Hospital Maternidade de Campinas, que é um centro de referência regional em UTI NeoNatal, e responsável por mais de 40% dos nascimentos da cidade e região, sendo que destes nascimentos mais de 60% são pacientes do Sistema Único de Saúde-SUS.

Portanto, desta vez estou segura, claro que minha experiência eu conto depois, logo mais, em breve.

Boa hora pra nós!

Com amor, Naty

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Hospital Maternidade de Campinas

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Fonte: Sempre Família

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