Sabemos que a chegada de um bebê é um momento que exige cuidado e programação. Buscar lugares que atendam as necessidades gerais do recém nascido, da mãe, e da família, para o nascimento devem ser primordial na gestação.
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Confesso que não pensei em nada disso nas minhas duas primeiras gestações, só sábia que meu médico atendia em um determinado hospital e então seria lá mesmo que eu iria ter meus bebês. E assim foi.
Porém, no segundo parto, minha filha precisou de UTI Neo, nasceu abaixo do peso e estatura pra idade gestacional e não me deixaram ficar com ela no quarto. E por mais que não tivesse feito planos para aquele momento, a gente espera que o bebê esteja conosco o tempo todo, mas não aconteceu. E isso me deixou muito assustada e digo mais, traumatizada.
Levei tempo pra entender e absorver tudo que aconteceu. Passei três dias no hospital sozinha no quarto, ao todo ficamos 5, porém nos outros dois dias ficamos na ala pediatrica com a bebê, mas nesse tempo todo ninguém me falou nada sobre o que poderia ter acontecido, até então, exames todos normais, e tive que lidar um um setor, que no meu ponto de vista, totalmente despreparado para cuidar de famílias nessas ocasiões.
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Havia horários para ver o bebê, mas ninguém me falou, ninguém me explicou como funcionava, como eu poderia saber? E se ele estivesse esgoelando de fome, as enfermeiras não avisavam e nem me chamavam. Ofereceram fórmula para alimentação da minha filha sem meu consentimento. Mas não vou entrar no mérito da alimentação do bebê neste momento, porém, não incentivaram o aleitamento materno e eu estava com os seios explodindo de leite, além de toda preparação que fiz com cursos para amamentar.
Enfim, foram dias terríveis que deixaram marcas para toda nossa vida.
Entendo que as expectativas de cada pessoa varia com suas vivências, umas vão amar o local que você detestou e vice-versa, mas agora, grávida da minha terceira filha, eu prometi pra mim mesma que iria conhecer a fundo as instalações, programas de parto e tudo que envolve o nascimento do bebê. E assim eu fiz.
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“Uma dúvida que pode surgir neste momento é se seria mais aconselhável escolher uma instituição onde exista apenas a maternidade, sem que haja um hospital funcionando no mesmo prédio.
Segundo os especialistas, essa característica não é determinante, mas deve-se observar se há o cuidado para prevenir o contágio de doenças infecciosas nos locais mistos.
No mínimo, a maternidade deve estar instalada em um andar diferente das outras especialidades. Além disso, é importante que a unidade esteja preparada para o caso de emergências com o bebê e com a mãe.”
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A princípio:
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Um hospital com maternidade que atenda meu convênio, que não reprovou nas minhas vivências do inicio da gestação com a hiperemese, onde minha GO atende, inclusive pronto-socorro, acomodações conjuntas (mãe e filho ficam juntos o tempo todo, inclusive nos exames) e com UTI para mãe e bebê.
Frente a esse cenário, a minha escolha é o Hospital Maternidade de Campinas, que é um centro de referência regional em UTI NeoNatal, e responsável por mais de 40% dos nascimentos da cidade e região, sendo que destes nascimentos mais de 60% são pacientes do Sistema Único de Saúde-SUS.
Portanto, desta vez estou segura, claro que minha experiência eu conto depois, logo mais, em breve.
Boa hora pra nós!
Com amor, Naty
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Hospital Maternidade de Campinas
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Fonte: Sempre Família
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