Principalmente agora, trinta e um dias após o nascimento da Bebê Gergelim, e do renascimento da já antes mãe, posso escrever com a convicção de quem viveu e vive, que amor de mãe multiplica.
Todas as vezes que relembro através de textos e da minha própria memória cada consulta com a G.O. (Ginecologista Obstetra) e cada ultrassom, só sinto felicidade.
Ao contrario da primeira gestação, talvez por experiência, talvez por confiança nos profissionais da área de saúde que escolhi, ou ainda por causa da rede de apoio com mais de 20 mil mães, dessa vez eu não senti ansiedade nem inseguranças.
…mas eu chorei. Grávidas podem chorar!
Diante do pleno desenvolvimento da bebê e do meu próprio quadro de saúde, o ganho de peso significativo não desabonou meu atestado de grávida saudável.
Finalmente, o dia do parto chegou, com data e hora marcados, o quarto 406 do Hospital Maternidade de Campinas me recebeu novamente.
Coincidência ou não, o quarto em que fiquei foi o mesmo de quando a “Tutu” minha primeira filha nasceu.
Destaco que me concentrei nos discursos positivos e resultados de um pré-natal impecável e comprometido. Afirmar que uma cirurgia/cesárea, ou parto natural é ou foi um passeio serve apenas para aliviar a tensão diante do risco real de qualquer procedimento cirúrgico hospitalar e/ou nascimento de um bebê por outras vias. Encarar o nascimento do bebê como um passeio feliz em família me ajudou a sorrir e aliviar a ansiedade na reta final. Me preparei para viver isso dessa maneira, investi tempo e recurso para me cercar de conforto e profissionais, além de ações preventivas como: boa alimentação, vacinas (DTPA), consultora de amamentação, curso para gestante, hotelaria hospitalar, exames preventivos na bebê e etc.
Juliana Franco
De acordo com endosso da equipe médica que me acompanha e exames, definimos a data do parto.
Principalmente por saber que a minha Ginecologista Obstetra era plantonista no Hospital Maternidade de Campinas, vivi uma gestação confiante.
Por mais que eu estivesse consciente e acolhida pelo “namorado”, encarar um parto não é um passeio tranquilo!
…até chegar ao destino de carregar a Jasmim nos meus braços a emoção me envolveu e eu fiquei com medo!
Mais uma vez a equipe médica muito humana me abraçou, e ter minha amiga e fotografa de parto Kadrizi Clepaldi por perto também funcionou.
Além da equipe da minha médica obstetra, o anestesista Dr. Marcel, através da sua atenção me ocupou.
…o Dr. com muito acolhimento, conduziu uma longa conversa sobre filhos. Diferente da experiência anterior eu me lembro com detalhes de tudo o que aconteceu no centro cirúrgico.
Talvez por ansiedade e/ou emoção a seis anos atrás as lembranças do nascimento da Joana aconteceram da sala de recuperação para frente!
Visto que me lembro até do relógio do centro cirúrgico que funcionou ágil na missão de passar, afirmo ter boas lembranças do parto da Jasmim.
A taça de champanhe na veia que me agradou no “passeio” anterior foi ressignificada!
Assim como no parto da “Tutu”, minha primeira filha, optei por internar um dia antes.
Ao mesmo tempo que me senti confortável e segura com isso, também senti os efeitos da ansiedade, ou melhor: sentimos!
Conforme eu me movimentada desfazendo as malas da maternidade, me concentrei no dia que estava por vir e o batimento cardíaco da bebê foi nas alturas.
Por recomendação da equipe de enfermagem e da minha médica, precisei finalmente deitar e relaxar.
Após doze semanas a frequência cardíaca média do bebê é de 140BPM.
De acordo com o Doppler Fetal na noite anterior ao parto, já no Hospital Maternidade de Campinas, o batimento cardíaco da Jasmim chegou a 190BPM, isso exigiu monitoramento ao longo da madrugada.
Movimentar-se e relaxar e até dormir podem causar uma variação normal um pouco acima ou um pouco abaixo da frequência esperada. A ansiedade da mãe afeta significativamente os batimentos cardíacos do bebê, vale uma conversa com o seu médico sobre o assunto.
Provavelmente se você for mãe de primeira viagem vai se assustar com o “protetor solar”!
Joana quando viu a irmã perguntou sobre terem passado protetor solar na bebê, a irmã mais velha se assustou com o vérnix, e eu dei muitas risadas contidas por causa da cesárea!
” O vérnix é uma substância esbranquiçada e gordurosa, com textura parecida a do queijo ou da cera, que recobre a pele dos recém-nascidos. Composto por água, lipídios e proteínas, ele começa a ser produzido durante o 3º trimestre de gestação pelas glândulas sebáceas do feto.
Durante a vida intrauterina, o vérnix forma uma capa protetora na pele imatura, protegendo-a do líquido amniótico e permitindo seu fortalecimento. Após o nascimento, o creme esbranquiçado lubrifica e hidrata a pele, além de ajudar na regulação de temperatura do bebê, e diminuir a descamação e o risco da infecção bacteriana.” – Revista Cresce
O tamanho do bebê dentro da barriga da mãe importa!
De acordo com o ultimo ultrassom que fiz, a Jasmim nasceu exatamente com o tamanho previsto.
…ao contrário do que muitos pensam, eu nunca planejei ser mãe, nem da Joana e nem da Jasmim.
Deus sabe mais sobre nós do que nós mesmos, se você tem fé Nele, só aceita e se lança.
Ser mãe com certeza é o meu propósito nessa vida.
Se antes eu tinha dúvidas sobre o amor ter que ser dividido ou compartilhado entre as filhas, hoje escrevo com a convicção de uma mãe graduada que o amor de mãe se multiplica.
Mais emocionante que o parto foi viver o encontro das irmãs! …em breve compartilho com você.
Fotografia de Parto: Kadrizi Clepaldi
https://www.instagram.com/kadrizi.fotografia/
Filmagem: Picolé Filmes
https://www.instagram.com/picolefilmes/
Local: Hospital Maternidade de Campinas
Av. Orosimbo Maia, 165 – Vila Itapura, Campinas – SP, 13023-002