Acima de tudo esse é um relato de parto pessoal, vivenciado pela produtora de conteúdo digital, Juliana Franco.
Primeiramente destaco que o Campinas Com Crianças é um veículo digital com fins comerciais.
Mas além dos conteúdos patrocinados/contratados por empresas, utilizamos a ferramenta para:
Não raro exponho minha rotina familiar e até “fracassos maternos” a fim de acolher e ser acolhida.
Até assumir as minhas lagrimas de gestante publicamente eu fiz, inclusive as de tristeza!
…então senta que lá vem história e o primeiro capitulo é:
Logo que comecei a pensar nesse conteúdo autoral me veio a cabeça uma data: 07/11/2013.
Joana a minha primeira filha nasceu nesse dia as 7h45. Com três quilos trezentas e quarenta gramas, ela chorou forte.
Através de uma intervenção cirúrgica chamada cesariana a “Tutu” saiu do barrigão depois de 39, quase 40 semanas!
Às vezes questiono a minha decisão e me lembro da história da mãe que era de primeira viagem:
Conforme a necessidade da filha única que vos escreve a companhia da mãe, vovó da Joana e da bebê gergelim se fez necessária.
Diante da sugestão do dia 31 de outubro para o nascimento da neta, mais conhecido como Halloween, olhos um pouco enrugados esbugalharam-se como se negassem a data.
Optamos pelo dia 7 de novembro com internação um dia antes. Foi durante essa escolha de nova data que a frase sobre parto da minha vida aconteceu!
A resposta foi a seguinte:
“Se a sua filha quiser nascer, nem eu, nem você e nem ninguém irá segura-la, ela está pronta!”
Em conformidade com a minha carga profissional da época eu não me preparei para o parto através de cursos para gestantes e etc.
Bancária, com carga diária na casa das 10h de trabalho, fui várias vezes no pronto atendimento do Hospital Maternidade de Campinas.
Mesmo com os enjoos insistentes e sentindo desconfortos, retornava ao trabalho tendo a certeza de que estava tudo bem com a bebê.
Do mesmo modo que na primeira gestação coloco o desenvolvimento da bebê no topo da cadeia de preocupação. Basicamente se está tudo bem com o desenvolvimento dos bichinhos está tudo bem comigo!
“UMA TREMENDA LAVAGEM CEREBRAL CRIADA POR MIM MESMA, ISSO PORQUE SABEMOS QUE NÃO É BEM ASSIM! …mas aqui funciona!”
De acordo com a opinião dos médicos e especialistas que me acompanham, eu tenho a certeza de poder seguir com a minha rotina normalmente.
Uma vez que teoricamente e com muita fé a minha primeira filha nasceria com dia e hora marcados, contratei a equipe de coleta de célula tronco e armei um “circo” no meu quarto, que por causa do plano de saúde era privativo.
Mesmo que eu estivesse morrendo de medo, tomada por dúvidas e inseguranças, sem preparo algum e/ou uma rede de apoio particular para me ajudar na amamentação e primeiros dias com o bebê, eu estava concentrada em transformar aquele momento em uma grande festa confortável para a família toda!
As avós, no caso minha mãe e minha sogra são importantíssimas em qualquer momento, mas na hora de falar do medo e da insegurança, ou o chacoalho é mais forte do que tem ser, ou o abraço é mais doce do que o necessário!
Por isso eu sugiro de maneira pessoal uma rede de apoio particular e/ou cursos para gestantes gratuitos:
Recentemente conclui o curso para gestantes do Hospital Maternidade De Campinas, onde ganhei a “Tutu”, e onde nascerá a Jasmim.
Desde que a “bebê gergelim” não opte por escolher o momento de nascer, no dia 26 de setembro ela virá ao mundo!
Assim como no nascimento da Joana estou providenciando alguns detalhes dentro dos normativos do hospital.
Isso para receber os meus amigos e familiares como eu gosto: com uma grande festa!
Um UpGrade vai acontecer já que recentemente o hospital escolhido inaugurou uma ala nova particular.
Além de toda infra e hotelaria hospitalar atual, a questão do horário de visita estendido da 8h as 22h realmente me abraçou!
Apenas destaco que me senti feliz e acolhida durante o parto da Joana.
Apesar de o meu acesso a informação na época ter sido bem menor do que o que vivo hoje, a minha escolha de parto, dentro dos padrões e condutas médicas legais, teve um balanço positivo.
Mesmo que tensa com os dias que estavam por vir, tomei um banho longo e fiz maquiagem, queria me sentir linda, antes da intervenção cirúrgica.
Portanto ressalto que mesmo acreditando e enaltecendo a natureza feminina que pare um bebê em casa sem um “circo”, eu opto pelo que me faz feliz:
…incluindo foto/vídeo, maquiagem, banho longo e tempo para respirar.
Portanto o que eu puder fazer para desviar a atenção, e aliviar a tensão promovida pela insegurança e dilemas maternos da hora do parto, eu farei!
Administrar o encontro com “a minha vida nunca mais será a mesma”, sem perder o controle que o orgânico, o pleno, a dor do parto normal e as contrações exigem é a minha escolha! …mas se vier eu encaro e sei a quem recorrer, isso porque o mais importante não é a minha opinião ou a sua, mas sim todo e qualquer tipo de informação que proporcione conhecimento e reflexão!
“…vem ni mim taça de champagne na veia!” – leia com humor e aguarde que logo eu explico essa história!